A redução do índice de desemprego no primeiro trimestre de 2024, que ficou em 7,9%, o menor em 10 anos, reafirma o valor da democracia social sobre o ultraliberalismo neofascista, na época de Bolsonaro a taxa chegou a 14,2%, com 14 milhões de desocupados.
Os dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam que na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no Distrito Federal.
Continuam como as principais vítimas do desemprego, as mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos os grupos ficaram acima da média nacional (7,9%). No primeiro trimestre, a taxa foi estimada em 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres.
Quando observada a taxa de desocupação por cor ou raça, o patamar dos que se declararam brancos (6,2%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (9,7%) e a dos pardos (9,1%) foram verificados acima.
Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, bem menor (8,9%), mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).
wwwbancariosbahia.org.br/Ana Beatriz Leal
