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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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13 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil em 2 anos, indica estudo

Insegurança alimentar grave ou moderada caiu 30% no país graças a políticas como Bolsa Família, aumento do salário mínimo e redução no preço dos alimentos - Foto: Filipe Barbosali
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Pesquisa mostra que outras 20 milhões de pessoas deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada

Um estudo do Instituto Fome Zero (IFZ) divulgado na segunda-feira (11) aponta que 13 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil em 2022 e 2023.

De acordo com ele, no primeiro trimestre de 2022, 33 milhões de pessoas no país estavam em segurança de insegurança alimentar grave. No fim do mesmo ano, esse número caiu para 28 milhões. Já em 2023, primeiro ano do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o número baixou para 20 milhões.

Ainda com  IFZ, outras 20 milhões de pessoas deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada em dois anos. Elas eram 65 milhões no início de 2022. No final de 2023, eram 45 milhões.

Considerando a insegurança alimentar grave e moderada, a população atingida caiu 30% no Brasil em dois anos.

Segundo o IFZ, ela havia subido de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021. Desde então, caiu e chegou a 28,9% em 2023.

O estudo foi solicitado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). Foram comparados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o estudo, a queda do desemprego e do preço dos alimentos contribuíram com o resultado positivo. O aumento do salário mínimo e dos repasses do Bolsa Família também.

“Embora ainda haja um longo caminho pela frente, o acerto das medidas de aumento do valor do salário mínimo e dos repasses do programa Bolsa Família, bem como a redução da inflação dos alimentos, demonstram que estamos no caminho certo para retirar novamente o Brasil do Mapa da Fome”, afirma José Graziano, diretor geral do IFZ.

Para o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, o Bolsa Família “não é transferência de renda, é uma política de vida”. “Com o novo Bolsa Família, há o modelo de transferência de renda, mas levando em conta o tamanho da família e a sua composição, onde há crianças, o valor per capita é maior. Consequentemente, as pessoas estão conseguindo voltar a ter acesso ao alimento de qualidade”, completou.

O presidente Lula comemorou os resultados da pesquisa em redes sociais. “O Governo Federal está trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome mais uma vez”, resumiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa postagem sobre a pesquisa em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

Em 2023, Lula lançou o programa Brasil Sem Fome. Ele pretende tirar o país do Mapa da Fome até 2030 e reduzir a menos de 5% o percentual de domicílios em situação de insegurança alimentar grave.

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