Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Justiça fiscal para frear desigualdades

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A constatação do relatório da Oxfam Brasil mostra que, por ano, o imposto arrecadaria cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 7,5 trilhões), o que permitiria ao mundo cumprir as metas de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, além de investir US$ 546 bilhões em serviços públicos e ação climática nos países do G20.

Diante de tanta desigualdade no mundo, nada mais justo do que os mais abastados arcarem com mais responsabilidades sociais. Criar um imposto de 5% sobre as pessoas mais ricas do G20 arrecadaria recursos suficientes para acabar com a fome global e ajudar países de baixa e média renda a se adaptarem às mudanças climáticas.

A constatação do relatório da Oxfam Brasil mostra que, por ano, o imposto arrecadaria cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 7,5 trilhões), o que permitiria ao mundo cumprir as metas de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, além de investir US$ 546 bilhões em serviços públicos e ação climática nos países do G20.

A tributação sobre a riqueza nos países do G20 corresponde a um quarto da arrecadação sobre o consumo. Assim, os impostos acabam pesando mais sobre a população mais pobre, de acordo com dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

A Oxfam ainda aponta que 32% da arrecadação dos países que compõem o G20 são da tributação de bens e serviços, como alimentos e outros itens essenciais, com impacto negativo maior sobre as famílias de baixa renda. Enquanto isto, apenas 8% vêm de tributos sobre renda e patrimônio.

www.bancariosbahia.org.br/Renata Andrade

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