Enquanto a Rússia, em meio a um conflito armado e sanções econômicas, reduziu as taxas de juros para 2,04% e está na 11ª posição no ranking global, o Brasil se mantém no segundo lugar, com taxas de 5,9% em juros reais. O México lidera com índice de 6,4%, mostrando que a América Latina enfrenta uma crise de juros exorbitantes que sufoca o crescimento e prejudica a população trabalhadora e os empreendedores.
Apesar do cenário de guerra que assola a Rússia e dos desafios econômicos enfrentados por diversas nações, é inaceitável que o Brasil tenha taxas de juros reais superiores aos russos e de muitos outros países em situações igualmente delicadas.
Enquanto a Rússia, em meio a um conflito armado e sanções econômicas, reduziu as taxas de juros para 2,04% e está na 11ª posição no ranking global, o Brasil se mantém no segundo lugar, com taxas de 5,9% em juros reais. O México lidera com índice de 6,4%, mostrando que a América Latina enfrenta uma crise de juros exorbitantes que sufoca o crescimento e prejudica a população trabalhadora e os empreendedores.
A discrepância vista no Brasil é absurda e reflete a política econômica desvinculada da realidade do povo brasileiro. A manutenção de altas taxas de juros no país beneficia apenas os setores financeiros e rentistas, em detrimento do desenvolvimento econômico sustentável e da geração de empregos. A justificativa de controle da inflação não se sustenta diante de um cenário onde a população sofre com a estagnação econômica e a falta de oportunidades.
www.bancariosbahia.org.br/William Oliveira