Toda a humanidade é prejudicada, pois em muitos casos, o acesso gratuito a serviços vitais como educação, água e saúde é cortado, ao passo que as grandes empresas garantem lucros exorbitantes. Assim, destroem a capacidade de os governos fornecerem serviços públicos universais e de qualidade para reduzir a desigualdade.
Muitos fatores influenciam para o aumento da desigualdade social no mundo, mas a privatização de empresas públicas é uma das principais. Como uma das consequências da venda de estatais, empresários ficam mais ricos, enquanto lucram prestando serviços caros à população cada vez mais pobre. É o que constatou estudo da Oxfam.
Toda a humanidade é prejudicada, pois em muitos casos, o acesso gratuito a serviços vitais como educação, água e saúde é cortado, ao passo que as grandes empresas garantem lucros exorbitantes. Assim, destroem a capacidade de os governos fornecerem serviços públicos universais e de qualidade para reduzir a desigualdade.
A riqueza dos cinco mais ricos do mundo dobrou desde 2020, sendo que ao mesmo tempo 60% da população global – cerca de 5 bilhões de pessoas – ficaram mais pobre. A Oxfam aponta que isto aconteceu, em parte, por conta das privatizações.
A discrepância social entre ricos e pobres só cresce. A venda do patrimônio público é foco de políticas ultraliberais. No Brasil, ficou ainda mais visível durante os governos Temer e Bolsonaro. Os ataques às estatais foram agressivos.
A Eletrobras teve o controle vendido por valores questionáveis e os prejuízos são incontáveis. Para se ter ideia, a empresa lançou PDV (Plano de Demissão Voluntária) após a privatização para desligar mais de 2 mil trabalhadores, mas aumentou em 3.500% no salário dos administradores.
www.bancariosbahia.org.br/Renata Andrade