O combate ao trabalho escravo foi prejudicado nos últimos anos. Mesmo assim, do início do ano até 21 de novembro, foram resgatadas 2.847 pessoas exploradas em condição análoga à escravidão no Brasil. Até outubro, 2.064 crianças e adolescentes também foram resgatados do trabalho infantil, proibido pela ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Todos os resgates são frutos do empenho dos auditores fiscais do trabalho, mas poderiam ser ainda maiores se o quadro de profissionais não estivesse defasado. Hoje são 1.917 trabalhadores na ativa, de um quadro possível de 3.644, pois o total de vagas para recompor o quadro seria de 1.727. A situação impacta em todas as áreas.
Para a recomposição do quadro e avançar no combate ao trabalho análogo à escravidão, o governo, através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, pretende abrir inicialmente 900 vagas para auditores fiscais do trabalho. De acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o salário inicial de um auditor fiscal do trabalho é de R$ 21 mil.
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