Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ quinta-feira, novembro 21, 2024
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Petrobrás deve acelerar a queda nos preços dos combustíveis, defende Paulo Pimenta

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“São insumos fundamentais e decisivos para alavancar a atividade econômica”, disse o ministro da Secretaria de Comunicação Social

Paulo Pimenta, ministro da Secom. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que é preciso “abrasileirar os preços dos combustíveis”. Ele defendeu que a direção da Petrobrás tem que encontrar uma “equação” que permita “uma redução ainda do custo do nosso dia a dia, que tem um impacto direto pelo preço do óleo diesel e da gasolina, principalmente”.

“O presidente sempre usa a expressão de que a gente tem que abrasileirar o preço dos combustíveis. Nós temos uma empresa muito importante que é a Petrobrás”, ressaltou Paulo Pimenta, em entrevista ao programa Ponto de Vista da “Veja”, na terça-feira (21), destacando que “o Brasil hoje é um dos grandes players do mercado de petróleo do mundo, após a descoberta do Pré-sal”.

“Isso mudou o protagonismo, a importância, o papel do Brasil no mercado mundial de petróleo. Mas ainda temos que avançar muito em termos da nossa, não só capacidade de exploração, mas principalmente na capacidade de refino. Nós temos um potencial extraordinário de gás, que nós precisamos fazer um investimento para reduzir o custo deste gás, garantir tanto como matéria-prima para energia como matéria-prima para indústria petroquímica tão importante para o nosso país”, disse.

“Eu espero que, tecnicamente, esse processo de equilíbrio necessário que a Petrobrás busca e que o Brasil precisa, possa produzir uma redução ainda maior no preço do óleo diesel, da gasolina, do gás de cozinha. São insumos fundamentais e decisivos para alavancar a atividade econômica”, defendeu Pimenta, que avalia que essa redução possibilitará em uma redução maior nos preços dos alimentos às famílias e dos insumos para os setores produtivos do país.

Segundo Pimenta, o governo está monitorando o mercado internacional de petróleo, mas qualquer decisão interna deve ser “sem buscar nenhuma medida extrema para um lado ou para o outro. Sempre buscar um equilíbrio necessário, do interesse do mercado, do interesse do país. Mas, que nós achemos aí uma equação que permita que a gente possa ter uma redução ainda do custo do nosso dia a dia, que tem um impacto direto pelo preço do óleo diesel e da gasolina, principalmente”.

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