A realidade assombrosa da desigualdade salarial entre gêneros no Brasil persiste. No cenário internacional, o país ocupa a 117ª posição de um ranking com 146 nações. No mundo, as mulheres ganham, em média, 37% a menos do que os homens em posições equivalentes, aponta Relatório de Desigualdades de Gênero do Fórum Econômico Mundial.
A Lei 14.611/2023, apresentada em março pelo presidente Lula, busca enfrentar a disparidade. No Brasil, as mulheres recebem, em média, 21% a menos do que os homens.
Realidade que se intensifica no setor bancário, onde a diferença salarial chega a 22,2%. A desigualdade é ainda maior quando o recorte é feito com as mulheres negras. A remuneração média delas é 40,6% menor do que a dos homens negros.
Para piorar o cenário e a sobrecarga, tem ainda o trabalho não remunerado realizado diariamente por milhões de mulheres que ficam com a responsabilidade de cuidar da casa, dos filhos e idosos, enfrentando jornadas duplas e triplas.
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