A Diretoria do Sinposba solidariza-se com os trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis que sofreram qualquer tipo de agressão, orienta para que denunciem os agressores para acabar com a impunidade e a justiça aconteça.
Conheça artigo do presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo – Fenepospetro
A violência no ambiente de trabalho aumenta o risco de adoecimento físico e mental, além de prejudicar a produtividade e aumentar a taxa de rotatividade. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma em cada cinco pessoas empregadas já sofreu algum tipo de violência ou assédio – seja físico, psicológico ou sexual – no ambiente de trabalho.
Os empregados de postos de combustíveis e lojas de conveniência são vítimas frequentes de agressões físicas, verbais e de assédio moral e sexual. A violência pode ser interna, quando praticada por funcionários, incluindo gerentes, supervisores e patrões, mas também pode ser externa, quando praticada por clientes.
Um levantamento realizado pelo Departamento de Comunicação do SINPOSPETRO-RJ aponta que, até outubro, cerca de 27 trabalhadores da categoria foram vítimas de violência. Não estamos nos referindo a assédio, mas sim a agressões físicas e verbais, inclusive com morte. Os ataques foram cometidos em 16 estados nas cinco regiões do país. Em média, 2,7 trabalhadores sofrem violência mensalmente.
O levantamento se refere aos casos divulgados e registrados na polícia. Esses números, infelizmente, não refletem a realidade. Somos 500 mil trabalhadores no Brasil. A cada segundo, um colega nosso é agredido, xingado, ofendido, ameaçado e assediado no local de trabalho.
www.fenepospetro.org.br/Eusébio Luis Pinto Neto, Presidente da Fenepospetro
Sinpospetro Curitiba, Região Metropolitana e Litoral