A Fenepospetro repudia os ataques racistas e xenofóbicos dirigidos a um frentista enquanto desempenhava suas funções em um posto de combustíveis em Curitiba, no Paraná.
O agressor, que se autointitulou empresário, foi gravado proferindo insultos e palavras de baixo calão ao trabalhador. A imagem é profundamente perturbadora e repugnante, uma vez que o agressor demonstrou total indiferença à gravação e, ao contrário, ameaçou processar o proprietário do posto.
Não podemos, de forma alguma, permanecer silentes perante a violência dirigida a um trabalhador, em particular a um companheiro da nossa categoria. Os frentistas estão justamente indignados com esse ato covarde contra um colega que estava simplesmente cumprindo suas responsabilidades.
O presidente Eusébio Pinto Neto expressa sua solidariedade ao frentista e a todos os membros de nossa categoria em Curitiba. Ao presidente do SINPOSPETRO-Curitiba, Lairson Sena, que está à frente deste caso, oferecemos nosso total apoio para que essa agressão seja rigorosamente analisada e julgada perante a lei. Lairson, conte com o respaldo da Federação. Estamos unidos contra qualquer forma de discriminação e violência.
SINPOSPETRO CURITIBA FAZ ATO CONTRA RACISMO
Nesta segunda (16), o Sinpospetro de Curitiba realizou ato nas escadarias da Câmara Municipal da Capital do Estado. A manifestação protesta contra as ofensas racistas sofridas por um frentista no bairro do Boqueirão, Curitiba. Cerca de 50 pessoas participaram. Além de sindicalistas, os vereadores Angelo Vanhoni, Professora Josete, Geórgia Prates, Rodrigo Reis, Dalton Borba e Herivelto Oliveira, bem como o deputado federal Requião Filho.
Lairson Sena, presidente do Sinpospetro, afirma: “Com a repercussão que o caso ganhou, devemos chamar a atenção da sociedade em geral sobre o combate ao racismo em nosso Estado”. Ele arremata: “Não toleramos a violência, o racismo e a xenofobia”.
Entenda – Na sexta (13), um frentista foi alvo de racismo em posto no bairro do Boqueirão, Curitiba. Vídeo nas redes sociais mostra Juan Pablo de Castro, 18 anos, ser chamado por cliente de “macaco”, “neguinho” e “nordestino dos infernos”. A agressão aconteceu numa loja de conveniência do posto. Um operador de caixa do local também foi vítima de falas preconceituosas.
No sábado, as vítimas compareceram à Central de Flagrantes da Polícia Civil, em Curitiba, pra registro do Boletim de Ocorrência. A investigação será realizada pelo 7° Distrito Policial.
Como as vítimas já possuem advogado, o Sinpospetro atuará como assistente de acusação do Ministério Público. O Sindicato disponibilizará assistência psicológica ao trabalhador.
Federação – Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Fenepospetro, comenta: “Racismo é crime, racista é criminoso”. E conclui: “Daremos todo apoio às vítimas, bem como ao Sindicato”.
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