Milhares de pessoas, sindicalistas, estudantes e ativistas das lutas sociais reforçaram a caminhada da 29ª edição do Grito dos Excluídos, realizada em Salvador nesta quinta (7), que celebra a Independência do Brasil.
Entre várias bandeiras, pedidos de justiça e proteção para o povo negro e quilombola, com cartazes e fotos de familiares e amigos que foram vítimas da violência, entre eles, Mãe Bernadete Pacífico, assassinada no dia 17 de agosto, em Simões Filho.
Várias entidades sindicais, coordenadas pelas centrais CTB e CUT, marcaram presença levando suas reivindicações específicas. “É o primeiro Grito dos Excluídos sob o novo governo do presidente Lula. Com os governos democráticos, entre 2003 e 2016, o Brasil saiu do mapa da fome, mas voltou com Temer e Bolsonaro, ampliando a exclusão social. Mas, as medidas adotadas pelo governo já produzem a retomada do crescimento econômico, a redução do desemprego e o aumento dos salários. Nesta data importante, a CTB e os sindicatos classistas reforçam o seu compromisso com a reconstrução do País”, afirmou Emanoel Souza, vice-presidente da CTB Bahia.
No ano passado, os movimentos questionaram “Independência para quem?”, referindo-se aos 200 anos da Independência. Já este ano, sob o governo democrático de Lula, o lema é “Você tem fome e sede de quê?”, refletindo sobre o acesso à água, o fim da fome e a garantia da justiça social. Mas, o Grito manteve o lema geral: “Vida em Primeiro Lugar”.
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