Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ quinta-feira, novembro 21, 2024
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Preço da cesta básica caiu em 13 capitais no mês de julho

Sacos de arroz à venda em mercado. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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Uma notícia positiva provinda da economia neste primeiro ano do governo Lula vem da evolução dos preços da cesta básica. Durante o governo Bolsonaro a carestia castigou duramente a classe trabalhadora e sobretudo as camadas mais vulneráveis e menos remuneradas. A inflação dos alimentos reduz o poder de compra dos salários e aumenta as privações. Na nova gestão, a melhoria é notória.

De acordo com a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese em 17 capitais, os preços dos itens alimentícios básicos caíram em 13 cidades durante o mês de julho. Desta vez, os destaques foram Recife (-4,58%), Campo Grande (-4,37%), João Pessoa (-3,90%) e Aracaju (-3,51%). Nas capitais onde houve aumento (Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Salvador), a elevação ficou entre 0,03% (capital baiana) e 0,49% (em capital gaúcha).

Feijão – o preço do feijão carioquinha diminuiu em todas as capitais onde é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e em São Paulo), com variações entre -3,98%, em Natal, e -11,59%, em
Belo Horizonte. O feijão tipo preto também registrou queda em todas as capitais onde tem o preço coletado (região Sul, Vitória e Rio de Janeiro).

Carne bovina de primeira – O preço médio do quilo caiu em todas as cidades, com variações entre -0,86%, em Vitória, e -7,16%, em Florianópolis.

Batata – O preço caiu em quase todas as capitais onde o tubérculo é pesquisado, com exceção de Porto Alegre, onde houve alta de 3,59%. Os recuos oscilaram entre -5,95%, em São Paulo, e -33,12%, em Campo Grande.

Óleo de soja – O preço baixou em 14 capitais. As quedas variaram entre -1,50%, em Goiânia, e -8,27%, em Natal. As altas ocorreram em Curitiba (2,25%), Porto Alegre (0,88%) e Belo Horizonte (0,36%).

Leite integral – O preço caiu em 14 capitais. As maiores quedas ocorreram em Porto Alegre (-4,80%) e
Campo Grande (-4,30%). Em Belo Horizonte, o valor médio não variou; em João Pessoa, (1,24%) e Natal
(0,61%), as taxas foram positivas.

Pão e farinha de trigo – O ritmo de compra e venda de trigo seguiu lento em julho, à espera de como
será a safra nacional. No varejo, pão e farinha tiveram comportamentos distintos. Em julho, o preço da farinha de trigo baixou em todas as capitais do Centro–Sul, onde é pesquisada. As variações oscilaram entre -0,97%, em Campo Grande, e -3,99%, em Vitória. Já o quilo do pão francês apresentou elevação em 13 capitais: entre 0,08%, em Aracaju, e 1,24%, em Vitória. As quedas ocorreram em Florianópolis (-0,73%), Brasília (-0,46%), Natal (-0,29%) e São Paulo (-0,06%).

Em 12 meses, a cesta básica de alimentos teve alta em 11 capitais (entre 0,11%, em Belo Horizonte, e 4,44%, em Natal). Houve redução do custo em seis municípios, com variações entre -0,94%, em Florianópolis, e -3,88%, em Recife.

O Caderno de Negociações do Dieese salienta, ainda, a informação de que em julho só 1% dos reajustes salariais consagrados nas negociações coletivas ficaram abaixo da inflação, outro dado da realidade no governo Lula que contrasta fortemente com o que ocorreu durante o governo Bolsonaro. O líder do fascismo brasileiro é um inimigo declarado da classe trabalhadora.

Observou-se também um crescimento do emprego com carteira assinada para pessoas deficientes e a continuidade dos atrasos no pagamento de salários de trabalhadores e trabalhadoras das empresas de transporte público, uma das principais causas das 48 paralisações no ramo registradas no primeiro semestre deste ano.

www.ctb.org.br

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