Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ quinta-feira, novembro 21, 2024
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Gasolina é mais cara em refinarias privatizadas

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O valor médio do combustível nas refinarias privatizadas por Bolsonaro é 11,7% mais caro do que o da Petrobras. A Acelen, na Bahia, registrou o maior aumento acumulado, 25,6% em seis semanas

A política entreguista do governo Bolsonaro ainda deixa marcas no país, principalmente no bolso dos cidadãos. Um exemplo claro é o preço que os brasileiros pagam na gasolina vendida pelas refinarias privatizadas, como na Bahia. O valor médio do combustível é 11,7% mais caro do que o da Petrobras.

A Acelen, que controla a refinaria de Mataripe, é responsável pelo maior aumento acumulado da gasolina em seis semanas. O avanço foi de 25,6%, o equivalente a R$ 0,66 por litro.

Em Salvador, o cidadão desembolsa R$ 6,00 em média pelo litro do combustível. Detalhe: mesmo quando a Petrobras reduziu o valor, a empresa da Arábia Saudita – país de origem das joias duvidosas recebidas por Bolsonaro -, elevava o preço.

O levantamento do OSP (Observatório Social do Petróleo) mostra ainda que na Ream, em Manaus, o reajuste foi de 24,9%. Na 3R Petroleum, no Rio de Janeiro, a alta foi de 23,2%. Todas foram privatizadas pelo governo passado.

O valor do Diesel S-10 também teve alta e está, em média, 9,8% acima do cobrado pela Petrobras. A FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) não considera que o fim do PPI (Preço de Paridade de Importação) tenha sido suficiente para o país ter, enfim, combustíveis a preços mais justos.

Para o consumidor sentir a diferença efetivamente, é preciso ir além e reestatizar o parque de refino isso e voltar a controlar o setor de distribuição.

www.bancariosbahia.org.br

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