Na sexta-feira (18), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), promoveu um jantar em São Paulo, em apoio ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida com o objetivo de reconhecer a “atuação de Silvio em defesa do povo brasileiro” e sua luta pela democracia. Na ocasião, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, conversou com o ministro, para mostrar sua indignação com o assassinato da Mãe Bernadete.
“Registramos nossa indignação com o assassinato de Mãe Bernadete. Anotamos que esse é mais um ato de covardia e de violência religiosa que chocou a Bahia e o Brasil. Na noite da quinta (17), a líder quilombola Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, foi assassinada dentro do Quilombo Pitanga dos Palmares, localizado em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS)”, disse Adilson
A religiosa era ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e líder da comunidade quilombola no município. Ela era mãe de Flávio Gabriel Pacífico dos Santos (Binho do Quilombo), também assassinado há 6 anos.
“Fiz questão de ressaltar que não podemos mais conviver com o racismo estrutural e a prática recorrente do genocídio contra o povo pobre, negro e periférico. O estado democrático de direito, não pode legalizar o racismo, o preconceito e a intolerância, nem tão pouco, o extermínio da nossa gente. Devemos radicalizar no protesto, reafirmando que a luta em defesa democracia, soberania e liberdade é sobretudo a luta por um Brasil ANTIRRACISMO. Bernadete Pacífico, PRESENTE!”, concluiu o presidente.
