Um dos pontos positivos para a economia do país com o início do Desenrola Brasil, iniciativa do governo Lula, foi a queda do endividamento dos brasileiros. O percentual de famílias com dívidas caiu de 78,5%, em junho, para 78,1% em julho. A queda foi leve, mas é a primeira desde novembro de 2022.
A tendência é de que mais brasileiros se livrem das dívidas, já que finalmente a taxa básica de juros começou a cair. Agora está em 13,25% e deve reduzir um pouco mais na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em setembro.
A Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência), da CNC (Confederação Nacional do Comércio), mostra que a redução do endividamento foi maior entre as famílias de classe média. Entre as faixas de renda de três a 10 salários mínimos, o volume de consumidores com dívidas caiu 0,7 p.p. em comparação a junho.
Entre os que têm rendimentos de cinco a 10 pisos, a proporção de pessoa com dívidas é a menor desde janeiro deste ano. Houve pequena alta de 0,1% na proporção de endividados no caso das famílias com renda até três salários mínimos, ficando em 79,4%.
O levantamento também sinalizou que do total de pessoas com dívidas, 18,2% consideram-se “muito endividadas”. A estimativa da CNC é de que a proporção de consumidores endividados caia mais nos próximos meses, sobretudo por conta do início da faixa 2 do Desenrola, que atende aos devedores com renda mensal de até R$ 20 mil.
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