O trabalho escravo é uma das formas de exploração dos trabalhadores no Brasil e o combate à prática deve servir para o debate necessário sobre o cenário atual do mercado de trabalho. O país ultrapassou a marca das 60 mil pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão desde 1995. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego.
Entre os resgatados só no ano passado, 92% eram homens, outros 29% tinham entre 30 e 39 anos, 51% residiam no Nordeste e 58% nasceram na região. No recorte sobre escolaridade, 23% não completaram o 5º ano do ensino fundamental, 20% haviam cursado do 6º ao 9º ano incompletos e 7% eram analfabetos.
Já no recorte racial, a pesquisa ainda mostra que 83% dos trabalhadores se autodeclararam negros, 15% brancos e 2% indígenas. Ainda aparecem estrangeiros entre os resgatados, sendo eles paraguaios, venezuelanos, bolivianos, haitianos e argentinos. A área mais vista foi as atividades rurais, onde registrou 87% do total das pessoas resgatadas em situação análoga à escravidão.
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