A desigualdade social entre homens e mulheres permanece como uma dura realidade do mercado de trabalho. Em 2021, os trabalhadores do sexo masculino receberam salários, em média, 16,3% superiores aos das mulheres.
Os números evidenciam o persistente machismo que permeia a sociedade, refletindo em disparidades salariais injustas.
É o que indica a pesquisa da Cempre (Cadastro Central de Empresas), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística). A média salarial dos homens foi de R$ 3.482,24, enquanto a remuneração das trabalhadoras foi de R$ 2.995,07, em média. A diferença, além de atrasada, perpetua um sistema que subvaloriza o trabalho das mulheres.
Embora a pesquisa aponte leve aumento na participação feminina no mercado de trabalho, com 44,9% das vagas ocupadas por mulheres em 2021, a maioria esmagadora de 55,1% dos postos de trabalho ainda é ocupada por homens.
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