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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Mortalidade materna é maior entre os mais pobres

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Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), foram 287 mil mortes maternas em todo o mundo em 2020, mas 95% em países de baixa e média renda

A desigualdade social é um fator alarmante que afeta diretamente a mortalidade materna. Em meio à pandemia de Covid-19, essa disparidade tornou-se ainda mais evidente, destacando a necessidade urgente de ações para garantir uma gravidez segura para todas as mulheres, independentemente da situação socioeconômica.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), foram 287 mil mortes maternas em todo o mundo em 2020, mas 95% em países de baixa e média renda. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, no ano passado, 66.862 mães morreram no país.

Vale lembrar que, os atrasos nas compras das vacinas por parte do governo Bolsonaro foi um dos principais motivos para muitas mortes. A infecção em gestantes e puérperas está associada ao aumento da mortalidade materna.

Além disso, de acordo com o Cidacs/Fiocruz (Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde), mulheres que até o dia do parto tinham entre um e quatro anos recebendo Bolsa Família tiveram taxa de 15% para morte. As que estão na cobertura entre cinco e oito anos chegam a 30% de proteção, evidenciando a importância do auxílio para as mães de baixa renda.
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