“Fortalecer a indústria para gerar empregos”, afirma CTB após anúncio do governo de reduzir até 10,8% no preço de carros novos
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), representada por Assis Melo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e presidente da Federação Interestadual dos Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), pelo presidente eleito do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Melquizedeque Cordeiro e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Leite, estiveram presentes na reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), na manhã desta quinta-feira (25) e com representantes de entidades de trabalhadores e fabricantes do setor automotivo, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Na ocasião, o governo brasileiro anunciou corte de impostos afim de reduzir o preço final de carros populares em até 10,79%. A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil e segundo o setor automotivo, podem fazer com que os carros populares novos voltem a custar menos de R$ 60 mil.
“Estamos aqui juntos fazendo esse governo andar para frente, desenvolver o país e fortalecer a indústria, para gerar empregos de qualidade”, disse Assis.
Estímulo à indústria
O governo anunciou medidas de um pacote geral de estímulo à indústria. As propostas incluem a adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação, o que deve baratear os esforços da indústria nessas áreas e R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES) para financiamentos em dólar voltados a empresas que trabalham com exportação, a operação em dólar, segundo Alckmin, serve como uma proteção cambial.
O desconto vai variar de 1,5% a 10,96%, com base em três fatores:
- o valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário;
- a emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto;
- a cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto.
Segundo Alckmin, “quanto menor o carro, mais acessível, maior será o desconto”.
www.ctb.org.br/Informações: G1