Congelado por Temer e Bolsonaro, o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) terá reajuste de até 39%. O investimento será de R$ 5,5 bilhões neste ano
Dentro do plano de resgatar a rede de assistência social, desmontada por Temer e, principalmente, Bolsonaro, o governo Lula anunciou um reajuste substancial, em até 39%, no PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), hoje em valores irrisórios, o que praticamente esvaziava a iniciativa, tão valiosa para a educação brasileira.
O presidente Lula confirmou aumento que eleva para R$ 5,5 bilhões as verbas para o programa neste ano. Os recursos federais que eram repassados para estados e municípios expressavam o desprezo da agenda ultraliberal para com a educação.
Por incrível que pareça, eram destinados R$ 0,32 por dia para cada estudante da educação de jovens e adultos, R$ 0,36 para ensino fundamental e médio, R$ 0,53 pré-escola, R$ 0,64 para indígenas e quilombolas, R$ 1,07 para creches e ensino integral. Um desaforo.
O PNAE estava sem reajuste há seis anos. São mais de 40 milhões de crianças que precisam comer todo dia, como um dos requisitos para um bom aprendizado. Ano passado, Bolsonaro cancelou o reajuste de 34%, o que significou um corte de R$ 1,4 bilhão no programa, apesar de em 2020 ter dado R$ 1,2 trilhão para os bancos.
A diferença é gritante. Bolsonaro governou só para os ricaços, para o rentismo, para o mercado, enquanto Lula, com o projeto de democracia social, busca priorizar a população que mais precisa da ajuda do Estado.
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