Efeito de uma herança de inflação alta e juros exorbitantes deixados pelo governo Bolsonaro, 11,6% das famílias brasileiras estavam sem condições de pagar as dívidas atrasadas em janeiro. No entanto, muito mais pessoas atrasaram as contas.
A parcela de brasileiros que atrasou os débitos por mais de 90 dias chegou a 44,5%. A maior proporção desde abril de 2020, de acordo com dados da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio).
O alto custo de vida, resultado da política ultraliberal, é sentido por todas as famílias, inclusive as classes A e B, embora as C e D tenham sentido mais o impacto no bolso no início do ano e os números mostram.
Quase 80% das famílias com rendimento de até três salários começaram o ano mais endividadas. Entre os brasileiros que ganham mais de 10 salários o índice foi de 74,4% no mesmo período.
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