As taxas de incidência de câncer, principalmente nas formas mais graves, são maiores entre populações de menor renda e com pouco acesso à educação e atendimento. Estudos em todo mundo mostram a desigualdade como fator que pode ser determinante para o aparecimento da doença.
As taxas de incidência de câncer, principalmente nas formas mais graves, são maiores entre populações de menor renda e com pouco acesso à educação e atendimento. Infelizmente, estudos em todo mundo mostram a desigualdade como fator que pode ser determinante para o aparecimento da doença e para o sucesso do tratamento e as chances de cura.
O desmonte na atenção básica à saúde no Brasil é uma triste verdade, pois a porta de entrada do SUS sofreu com sucessivos ataques nos seis últimos anos. Sem esquecer do envelhecimento da população e aumento dos fatores de risco e das doenças, como obesidade.
Existe uma falha na prevenção de tumores e cânceres que são preveníveis há muito tempo. Poderiam ser evitados através da vacinação contra HPV, por exemplo, mas que ainda é tabu. Além da prática da atividade física, consumo de alimentos protetores, como frutas, verduras, legumes, fibras e do uso do protetor solar.
Um estudo aponta que 48,3% dos brasileiros das capitais não fazem nenhuma atividade física, um hábito que podem diminuir a ocorrência da doença. Entre as pessoas com menor escolaridade o problema é pior e 64,5% das que têm até oito anos de estudo não praticam exercícios. Os dados são da pesquisa da Umane, associação que articula e fomenta iniciativas de apoio ao desenvolvimento do sistema, melhoria das condições de saúde e promoção da saúde.
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