O trabalho escravo é uma realidade do Brasil. Mesmo com a conivência do governo Bolsonaro, que fechou os olhos para a questão, as fiscalizações continuaram. A Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego aponta 2.575 resgates de trabalhadores em condições análogas às de escravidão.
Infelizmente, o trabalho escravo ainda é uma realidade do Brasil. Mesmo com a conivência do governo Bolsonaro, que fechou os olhos para a questão, as fiscalizações continuaram. A Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego aponta 2.575 resgates de trabalhadores em condições análogas às de escravidão.
Desse total, 35 eram crianças e adolescentes. Ao todo, foram realizadas 462 fiscalizações que resultaram em mais de R$ 8 milhões em verbas salariais e rescisórias. O valor pode ser corrigido, já que algumas ações ainda estão em andamento.
Entre os estados fiscalizados, só Alagoas, Amazonas e Amapá não registraram casos de escravidão contemporânea. Minas Gerais lidera os resgates, com mais de mil registros.
Outro estudo mostra que cerca de 80% dos resgatados eram negros ou pardos. Além disso, mais da metade era nordestinos e quase um terço tinha entre 30 e 39 anos.
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