Estudo publicado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, mostra que encontrar trabalho ainda é um desafio. Isso porque os dados revelam que, no terceiro trimestre, 27,2% (2,6 milhões) há mais de dois anos. E não para por aí. 44,5% dos desempregados (4,2 milhões) buscavam nova ocupação de um mês a menos de um ano e 16,6% (1,6 milhão) há pelo menos um mês.
A pesquisa ainda aponta que, quando comparamos com 2012, o número de desempregados cresceu 76,6%. Hoje, o IBGE estima em 9,5 milhões o total de desempregados no Brasil.
Quando o recorte é por região, o desemprego é maior no Nordeste (12%) e menor no Sul (5,2%). No Centro-Oeste vai a 6,5%, 8,2% no Norte e 8,7% no Sudeste.
Já por estado, as maiores taxas de desemprego foram registradas na Bahia (15,1%), em Pernambuco (13,9%) e no Rio de Janeiro (12,3%). As menores, em Rondônia (3,9%), Mato Grosso e Santa Catarina (ambas com 3,8%). Em São Paulo, esse índice chegou a 8,6%.
Avanço brutal da informalidade
A situação da informalidade também foi mapeada pelo IBGE. Segundo os dados, a taxa de informalidade no país segue próxima dos 40% – corresponde a 39,4% dos ocupados.
Quando recortamos por estado, ela varia de 25,9% (Santa Catarina) a 60,5% (Pará). Em São Paulo, esse índice chega a 30,6%. Entram nessa conta empregados no setor privado e trabalhados domésticos sem carteira, empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ. No total, 39,1 milhões de brasileiros sobrevivendo do trabalho informal (sem qualquer direito ou benefício).
www.ctb.org.br/com informações do IBGE e da RBA