Os transtornos psicológicos têm vitimado cada vez mais pessoas. A categoria bancária é uma das mais atingidas, diante das metas inalcançáveis, quadro de pessoal deficitário e assédio moral constante. Os dados são alarmantes e chamam atenção para o sofrimento dos trabalhadores.
Segundo o Relatório Mundial de Saúde Mental da OMS (Organização Mundial de Saúde), doenças como depressão e ansiedade aumentaram 25% no primeiro ano da pandemia, somando-se aos quase 1 bilhão de pessoas que vivem com alguma doença relacionada. Já o Ministério Público do Trabalho apontou que houve um aumento sem precedentes do adoecimento dos bancários por transtornos mentais.
Dentre os principais fatores estão as cobranças abusivas de metas e práticas de assédio moral. As pessoas perderam a vergonha de serem mais truculentas, autoritárias e desrespeitosas, o que gera um ambiente de assédio, com trabalhadores coagidos e com autonomia tolhida.
Uma pesquisa realizada com os bancários da Caixa, entre os afastamentos por licença médica, 33% foram por depressão, 26% por ansiedade, 13% pela síndrome de Burnout e 11% por síndrome do pânico. Os dados alarmantes de apenas um banco chamam atenção para a necessidade de uma investigação profunda que consiga abranger toda categoria para traçar um diagnóstico preciso e solução para o assunto.
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