A nova forma do ultraliberalismo, muito mais concentrador e desigual, causa danos a toda humanidade. O aumento da fome é um dos mais graves problemas. O número de pessoas que não têm o que comer no mundo saltou de 811 milhões para 828 milhões entre 2021 e 2022, segundo o IGF (Índice Global da Fome).
O relatório revela ainda que 193 milhões de cidadãos enfrentam “fome severa”. O Brasil está entre as 35 nações em que o cenário é considerado grave. Desde que Bolsonaro assumiu a presidência do país, a miséria disparou e o número de pessoas em situação de fome saltou de 19 milhões em 2020 para 33,1 milhões neste ano, crescimento de 14 milhões.
Os dados colocam o Brasil na 20ª posição do ranking de nações em que as pessoas que vivem em insegurança alimentar severa. Foram analisados 136 países. O cenário é sombrio e pode piorar, caso não ocorra uma mudança estrutural na atual política do país. Para o mundo, a previsão é a mesma, sobretudo por conta da guerra na Ucrânia.
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