Representantes das centrais sindicais CTB, CUT, UGT, Força Sindical, CSB e NCST se reuniram com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última terça-feira (27) para discutir medidas de segurança para os eleitores durante o processo eleitoral.
“A centralidade da luta política nos dias atuais é a defesa da democracia e a preservação do Estado de Direito. Ferir esses pressupostos é colocar em cheque parte importante do avanço civilizatório. Garantir segurança aos cidadãos e cidadãs é fundamental para o livre direito ao exercício do voto. Ressaltei, durante o encontro com o ministro, o que diria Rui Barbosa: ‘Maior que a tristeza de não haver vencido, é a vergonha de não ter lutado’”, afirmou o presidente da CTB Adilson Araújo sobre o encontro.
Na ocasião, os dirigentes entregaram um documento unificado que menciona o crescente número de casos de violência política no país — que, até junho de 2022, aumentaram 335% em relação ao mesmo período de 2021 — e elenca medidas para fazer frente a esse quadro.
TSE acolhe reivindicação
Nesta quinta-feira (29), dois dias após o encontro com as centrais sindicais, o TSE aprovou por unanimidade a suspensão do transporte de armas e munições por Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) nas 24 horas anteriores e posteriores às eleições em todo território nacional.
A medida foi uma das propostas apresentadas pelo documento das centrais, juntamente com a suspensão das atividades dos Clubes de Tiro no mínimo 3 dias antes e depois do 1º e 2º turno das eleições — esta, porém, ainda não foi votada, apesar de Moraes ter se comprometido a avaliar a pauta.
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