Com o salário mínimo pífio e sem previsão de aumento real, poder de compra reduzido e desemprego em alta, é difícil não conhecer alguém que esteja com as contas atrasadas. Resultado da política ultraliberal do governo Bolsonaro, 79% das famílias brasileiras estão endividadas.
Dívidas a vencer em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa. Estes são os débitos considerados para o indicador da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumido) da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Entre as famílias com rendimentos de até 10 salários mínimos, a alta da contratação de dívidas foi mais expressiva do que as que possuem renda maior: 1,1 ponto percentual e 0,9 ponto, respectivamente. O número de pessoas que atrasaram o pagamento de contas de consumo ou de dívidas também aumentou em agosto. Alcançou 29,6% do total de famílias no país.
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