O G1 publica reportagem de Luiza Tenente que é um retrato cruel da situação dramática das famílias pobres de deste país: crianças levam para casa comida da merenda escolar para que seus pais e irmãos não passem fome, isso na cidade mais rica do país, São Paulo.
““Se alguém da cozinha vê uma criança pegando muita fruta e escondendo na mochila, a gente já sabe o que está acontecendo. No fim do dia, chama os pais e dá um pouco de comida”, diz uma diretora de escola pública em São Paulo. “É tudo bem escondidão e por baixo dos panos, porque, se o governo desconfiar, a gestão escolar pode ser advertida”, relata a professora de outra escola paulistana.
Escondidão porque é uma irregularidade, embora seja “regular” passar fome.
Às vezes, um simples cacho de bananas, com o se vê nas fotos tiradas pelas próprias servidoras, são o que reduz o ronco dos estômagos.
Mas não são “legais” como uma “emenda do relator” no Orçamento Secreto de R$ 19 bilhões, que dariam para multiplicar por cinco tudo o que se gasta em merenda escolar.
O pior é que, já na próxima sexta-feira,, nem isso, pois começam as férias escolares.
A fome, porém, marca presença todo santo dia. Santo?
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