O endurecimento da política ultraliberal e o avanço da extrema direita em boa parte do mundo colocam milhões de pessoas na miséria total. A pandemia agrava a situação. Hoje, 276 milhões estão em insegurança alimentar, ou seja, não têm garantia de que vão fazer as três refeições básicas do dia. Em 2019 eram 135 milhões, aponta a ONU (Organização das Nações Unidas).
Assusta também o número de crianças com risco de morrer de desnutrição severa. Atualmente, 13,5 milhões de jovens com menos de cinco anos de idade estão gravemente desnutridos.
Os brasileiros sabem bem o que é viver em insegurança alimentar. Com Bolsonaro, a desigualdade disparou e 116 milhões de pessoas não têm garantia de que vão conseguir comer. Nesse universo, 20 milhões passam fome, literalmente. Ou seja, neste exato momento, não têm nada na mesa e nem sabe quando terão.
O pior é que as perspectivas não são boas. Não com o governo atual. A inflação, o desemprego, o custo de vida não param de subir. Somente a renda das famílias é que vem caindo mês após mês. É de chorar.
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