Os retrocessos impostos pelo ultraliberalismo do governo Bolsonaro acabam com o país. A pesquisa da Economy Informal mostra que o Brasil é o terceiro país no ranking de piores locais para se trabalhar.
O território nacional é apontado como perigoso, por conter muitos assassinatos, além de citar repressão a greves e enfraquecimento da negociação coletiva. A reforma trabalhista deu início ao processo de desvalorização do trabalho formal. Aprovada em 2017 com argumento de que geraria 6 milhões de empregos, a lei fragilizou as relações trabalhistas, ampliou a informalidade e a terceuirização.
O cenário ficou ainda pior com o governo Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, a situação ficou mais grave a situação com a Medida Provisória 927, liberada para conter a crise gerada pela pandemia. A MP permitiu que as empresas adotassem medidas para suprimir proteções trabalhistas, como suspensão do contrato de trabalho e redução salarial de 25%.
As mulheres ainda são as mais atingidas, principalmente as trabalhadoras mães. De acordo com pesquisas, as mulheres ocupam a maioria dos postos de trabalho precários e sempre em piores condições.
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