As entidades de frentistas consumiram boa parte de 2021 na defesa dos empregos. Após muita mobilização, conseguiram derrotar Emenda de Kim Kataguiri (DEM-SP) e evitar votação do Projeto do deputado Vinícius Poit (Novo-SP).
As iniciativas, que visavam impor o selfie-service nos postos, desempregariam mais de 400 mil trabalhadores. Mas os derrotados não desistem.
Agora, os ataques aos frentistas ocorrem triplamente, por meio do Projeto de Lei 271/22, do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), e de dois deputados federais, por Medida Provisória.
Emprego – Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Federação Nacional da categoria – Fenepospetro – afirma: “Todas as iniciativas geram desemprego e desorganizam o setor. Não são aceitáveis, portanto”.
O dirigente lamenta também a falta de diálogo. “As iniciativas do ano passado nasceram nos gabinetes fechados dos autores. Não houve diálogo com a categoria. Agora, tristemente, vemos o método se repetir”. Ele questiona: “Se querem legislar sobre nossa profissão, por que não vêm primeiro conversar com a gente? Nós jamais nos recusamos a dialogar”.
Reação – Entidades de frentistas de todo o Brasil já tratam de organizar a resistência. Eusébio Luis Pinto Neto afirma: “Defender o emprego é dever sindical. Mais que isso, eu digo que é um ato patriótico”.
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