Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Inflação vai continuar a corroer o bolso do cidadão

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Em um país onde a política ultraliberal tem dado o tom, as expectativas não podem ser boas. O brasileiro conta as moedas para fazer o mercado do mês e pagar as contas básicas com um salário mínimo pífio e o poder de compra cada dia menor. Pela quinta vez, os analistas projetam alta da inflação para 2022.

A mais nova previsão aponta que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve fechar em 5,50% neste ano. Há uma semana a projeção era de 5,44% e há quatro semanas, 5,09%.

A perspectiva para PIB (Produto Interno Bruto) também não é boa. O crescimento deve ser de apenas 0,30% neste ano. Para a taxa básica de juros, a Selic, a previsão para o ano também elevou. A tendência é de que feche em 12,25% ao ano, ante os 11,75% projetados na semana passada.

Poder de compra do brasileiro cai 21% em 3 anos 

A política ultraliberal do governo Bolsonaro torna a vida bem difícil. Com o custo de vida nas alturas e o desemprego recorde, o poder de compra das famílias brasileiras despencou 21% em três anos. A tendência para 2022 não é animadora, já que os preços dos produtos devem continuar subindo.

Pesquisa da Focus, do Banco Central, aponta para um crescimento zero neste ano. A inflação também vai seguir nas alturas, assim como o desemprego. As famílias de baixa renda são as mais prejudicadas. Para essa parcela da população, a maior parte da renda vai para alimentação.

Os combustíveis também vão continuar com reajustes abusivos, já que o governo Bolsonaro não faz questão de mudar a atual política da Petrobras, baseada no preço do barril de petróleo no exterior e na cotação do dólar. Outro fantasma é a energia elétrica.

Para sair do atual cenário de retrocesso, o Brasil precisa urgentemente voltar a crescer com geração de emprego plena e recomposição da renda das famílias. Tudo isso depende do resultado das eleições de outubro próximo. Importante destacar que cerca de 65% do PIB (Produto Interno Bruto) são provenientes do consumo dos lares.

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