Valor da cesta básica aumenta em 16 capitais em janeiro de 2022
O DIEESE divulgou segunda, 07/02, os dados de janeiro da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA). No período, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 16 das 17 capitais onde a pesquisa é realizada. As altas mais expressivas foram verificadas em Brasília (6,36%), Aracaju (6,23%), João Pessoa (5,45%), Fortaleza (4,89%) e Goiânia (4,63%).
Cestas mais caras:
R$ 713,86, em São Paulo
R$ 695,59, em Florianópolis
R$ 692,83, no Rio de Janeiro
Cestas mais baratas:
R$ 507,82, em Aracaju
R$ 538,65, em João Pessoa
R$ 540,01, em Salvador
Salário mínimo necessário: R$ 5.997,14
(4,95 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.212)
Com o custo de vida cada dia mais alto, resultado da política ultraliberal e desastrosa de Jair Bolsonaro, o salário mínimo está cada vez mais distante do ideal. Em janeiro, o trabalhador deveria ganhar R$ 5.997,14 para suprir as despesas básicas de uma família com dois adultos e uma criança. O valor é 4,95 maior do que os atuais R$ 1.212,00.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cesta básica subiu em 16 das 17 capitais pesquisadas em janeiro. O maior custo foi registrado em São Paulo, de R$ 713,86.
Já nas cidades do Norte e Nordeste, os menores valores foram verificados em Aracaju, João Pessoa e Salvador, entre R$ 507,82 e R$ 540,01. Entre os produtos que subiram de preço estão o açúcar, café, batata, óleo de soja e tomate.
A situação dos brasileiros tem sido bem difícil desde que o governo de Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo. A cesta básica já compromete mais de 60% da renda mensal do cidadão.
Site do DIEESE e www.bancariosbahia.org.br