A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em novembro, 1,6 ponto percentual abaixo do registrado no trimestre móvel anterior, encerrado em agosto (13,1%). Além de sofrer com a falta de vagas, o brasileiro acumula perdas, ao mesmo tempo em que o custo de vida cresce no país. Segundo o IBGE, o rendimento real, já descontando a inflação, caiu 4,5% frente ao trimestre anterior.
É o menor rendimento da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Os índices revelam que, apesar de haver um aumento na ocupação, as pessoas que estão sendo inseridas no mercado de trabalho ganham menos. A situação ainda é agravada pelo efeito inflacionário, que influencia na queda do rendimento real recebido pelos trabalhadores.
Vale ressaltar que boa parte da diminuição da taxa de desemprego se deve à informalidade no mercado de trabalho. Os informais representam 40,6% dos ocupados, o que corresponde a 38,6 milhões de pessoas. Ou seja, trabalho precário, com menor proteção, e com rendimento baixo.
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