As mortes em setembro diminuíram 32% em comparação a agosto, enquanto os diagnósticos caíram mais de 24%
As mortes por Covid-19 no Brasil caíram 42,6% em números absolutos e as internações 27,7%, mas entre os idosos o número de casos graves e fatais aumentaram, com mais 57% de internações os óbitos subiram para 79%.
Os dados são do boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) referentes às semanas epidemiológicas de 12 a 25 de setembro e revelam que a vacinação vem contribuindo para um cenário de queda, mas como no início da pandemia do novo coronavírus, os idosos, os primeiros a serem vacinados, voltam a estar entre os mais afetados pela doença.
“Novamente, pela primeira vez desde o início da vacinação entre adultos, todos os indicadores (internações, internações em UTI e óbitos) passam a ter a média e a mediana acima de 60 anos”, diz o boletim.
Quando o número de idosos contaminados em estado grave começou a crescer no Rio, os pesquisadores da Fiocruz afirmou que três fatores podiam explicar a escalada da Covid entre as pessoas mais velhas.
1 – o relaxamento das medidas restritivas;
2 – a perda gradativa da proteção que as vacinas dão;
3 – a variante delta, que é mais transmissível, e estava avançando no Rio de Janeiro.
Mês com menos morte no ano
Setembro foi o mês com menos casos e menos mortes por Covid-19 no Brasil neste ano. As mortes diminuíram 32% em comparação com agosto, enquanto os diagnósticos caíram mais de 24%. Foram pouco mais dezesseis mil e trezentos óbitos e pouco mais de 650 mil casos no período, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
As regiões com números mais expressivos foram Norte e Nordeste, com redução de mais de 40% nos casos e de 50% nas mortes.
Apenas cinco estados apresentaram tendência de crescimento no longo prazo, e 14 indicaram queda. 96% dos casos dessa síndrome estão relacionados com covid-19.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou mais 9.004 casos da doença 19 e 225 mortes, segundo o boletim do Ministério da Saúde. O número de pessoas que perderam a vida para a doença está agora em 597.948. Já o total de pessoas contaminadas desde o início da pandemia chegou a 21.468.121.
Estados Unidos ultrapassam a marca de 700 mil mortes
Os Estados Unidos ultrapassaram a marca de 700 mil mortes causadas pela Covid-19, 108 dias após atingir as 600 mil mortes. O país já soma 700.258 óbitos e 43.615.149 infecções geradas pela doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Os números mantêm os Estados Unidos como o país com mais mortes e casos de Covid-19 no mundo. O Brasil vem em segundo.
Apesar da ampla vacinação para todo o público adulto, o país ainda tem um alto índice de pessoas que ainda não tomaram sequer a primeira dose. O país enfrenta outro surto de infecções, hospitalizações e mortes alimentadas pela variante Delta – altamente transmissível e em grande parte impulsionada por pessoas não vacinadas.
O Brasil é o segundo país do mundo com mais óbitos causados pelo novo coronavírus, são 597.255 mortes, segundo a Johns Hopkins. Em seguida, a Índia aparece como a terceira nação mais afetada em mortes pela doença: são 448.339 óbitos já registrados.
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