No governo FHC, os frentistas conseguiram impedir as bombas automáticas e desemprego em massa. Aquela lei representou a principal vitória coletiva de uma categoria profissional numa fase em que as políticas neoliberais fincavam pé no País. Agora, os cerca de 400 mil trabalhadores em postos dão mais um passo adiante, rumo à aposentadoria especial, aos 25 anos de trabalho.
O PLS 47/2016 é do senador Telmário Mota (Pros/RR) e atende reivindicação da Federação Nacional e dos Sindicatos em todo o País.
Fundador – Francisco Soares de Souza, o Chico Frentista, é um dos fundadores da categoria. Ele esteve à frente da luta contra o self-service e de novo é um dos comandantes da mobilização. Chico falou à Agência Sindical. Principais trechos:
Razões – “O trabalhador em postos lida com materiais nocivos à saúde, como o benzeno. Há muitos outros que desgastam a saúde”.
Jornada – “É de oito horas. Mas um corre-corre danado. Tem frentista que chega a andar, durante o trabalho, até 8 quilômetros por dia”.
Demanda – “Hoje, pra obter aposentadoria especial, o frentista precisa abrir processo individual. O resultado é incerto e a ação pode durar vários anos”.
Senador – “Numa das audiências públicas, o senador Telmário garantiu que nos ajudaria com um Projeto. Ele cumpriu o compromisso e o Senado foi sensível ao nosso pleito”.
Câmara – “As lideranças da categoria vão conversar com todos os deputados. Eu confio nas instituições democráticas e sei que a Câmara terá disposição em nos ouvir”.
Processos – “Há um grande número correndo na Justiça. E também muitos companheiros da ativa já contam tempo de aposentadoria especial. Nossa luta pode beneficiar milhares”.
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