Não bastasse o Brasil conviver com o desgoverno do capitão reformado, disparado o pior presidente da história do país (já supera o descalabro que foi o regime militar), para “ajudar”, países que já haviam controlado minimamente a pandemia do Covid-19 voltam a viver o pânico de ter que enfrentar com rigor as variantes da doença.
Não gostaria de imaginar o que pode acontecer em solo pátrio caso a Covid-19 volte com força total, sem ao menos ter sido parcialmente controlada como ocorreu em países que tem governo (que não é o nosso caso).
Israel, por exemplo, com mais de 80% da população totalmente vacinada (uma das maiores taxas do mundo) e já vivendo uma semi liberalidade, está considerando impor novos “lockdowns” e estender as doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 às pessoas com mais de 50 anos, depois que o número de novas infecções atingiu o maior nível desde fevereiro.
Mais de 6.000 pessoas foram testadas positivas em Israel, na última segunda-feira, segundo informou o Ministério da Saúde daquele país. Quase 650 pessoas estão hospitalizadas, sendo 400 em condições críticas.
O mesmo processo de crescimento de casos ocorre na Rússia, que registrou 815 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde pelo segundo dia consecutivo desde o início da pandemia. Na origem deste avanço estão, sobretudo, a presença da variante Delta e a lenta campanha de vacinação. Como se sabe, o país produz a vacina Sputnik, aplicada na Argentina, por exemplo, e vetada pelo governo brasileiro que, inexplicavelmente (sic) optou pela vacina indiana.
Outro país produtor de vacinas, Cuba, que desenvolve a Soberana também enfrenta crescimento de casos. Na ilha, com cerca de 10 milhões de habitantes, foram notificados 73 novos, somando-se 492 mil já existentes, que resultaram em 3.757 mortos.
Na Índia, outro produtor de vacinas, estas sim aceitas pelo governo brasileiro com cobrança de ágio (sic), há 32 milhões de casos com 430 mil mortos. Já o Brasil, com 20 milhões de casos, já possui 567 mil mortes, se aproximando dos Estado Unidos, que ainda mantém a liderança na mortandade, com 620 mil falecimentos. Neste ritmo, em poucos meses, o governo do capitão reformado, que negligenciou o combate à pandemia, tomará o primeiro lugar, recorde este que não será motivo de orgulho para nenhum brasileiro, exceto para genocidas e necrófilos.
Mantenha, portanto, todos os protocolos como uso de máscara, álcool gel e distanciamento social. Não dê moleza para o vírus. Não tenha a falsa sensação de que a pandemia acabou, mesmo com a ínfima vacinação.
E depois ainda dizem que Deus é brasileiro.
www.construirresistencia.com.br / Simão Zygband