Sem uma política econômica que socorra as micro e pequenas empresas, o trabalho informal dispara no Brasil e mais de 40 milhões de trabalhadores estão na informalidade, se virando para sobreviver.
Os mais atingidos são mulheres e jovens de baixa qualificação profissional. Justamente as pessoas mais desassistidas pelo governo. No mundo, o cenário não muda muito, mostra o estudo A Grande Sombra da Informalidade: Desafios e Políticas, do Banco Mundial.
Por região, o levantamento revela que em termos de percentual do PIB (Produto Interno Bruto), a informalidade é mais alta na África Subsaariana, com 36%, e é mais baixa no Oriente Médio e no Norte da África, com 22%.
Os índices elevados podem prejudicar a recuperação econômica pós-pandemia, alerta o Banco Mundial. O Brasil certamente vai sentir. A política ultraliberal faz o país retroceder anos. Assim como a informalidade, o desemprego aumentou, milhões de pessoas voltaram a passar fome, a desigualdade social cresceu. Para completar, a crise sanitária parece não ter fim.
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