Ninguém aguenta mais o atual cenário do país. Os preços dos produtos não param de subir. A inflação disparou. Quase 15 milhões de pessoas estão desempregadas. Mais de 20 milhões passam fome. Com o cenário de terra arrasada, é difícil achar um brasileiro otimista com o futuro e quase 20% estão totalmente desconfortáveis com a nação.
Com um cenário de desemprego elevado, inflação acelerada e estagnação econômica, a esperança do brasileiro por melhorias minguou. Pelo menos enquanto Bolsonaro estiver presidente. Tanto que a taxa de desconforto do Brasil chegou a 19,83%, a segunda maior de um ranking com 38 países. Somente na Turquia, a população está mais desgostosa com o atual momento.
O mal-estar socioeconômico sentido pelo brasileiro não surpreende, afinal o panorama nacional só piora. Quase 15 milhões de pessoas estão desempregadas, mais de 20 milhões passam fome e outras milhões estão em insegurança alimentar, a inflação disparou, puxada pelo aumento absurdo dos preços dos alimentos.
Segundo estudo do pesquisador Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 6,1% em 12 meses, o nível mais alto em quase quatro anos e meio, segundo estatísticas divulgadas pelo IBGE em 11 de maio.
A disparada tem feito muita gente tremer só de pensar na maquininha de remarcação de preços no supermercado.
Quem viveu os anos 80 sabe bem. Os alimentos subiam de um dia para o outro. Um cenário bem parecido com o atual. Só para lembrar, o gás de cozinha teve cinco reajustes somente neste ano. O último, neste mês, foi de 5,9%. A conta de luz também está pesando mais no bolso, assim como a gasolina. Isso tudo em um cenário de pandemia. Realmente, o brasileiro tem motivos de sobra para sentir mal-estar com os rumos do país.
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