Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia
/ sexta-feira, setembro 20, 2024
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Tocantins sai na frente na vacinação prioritária dos frentistas

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Couto Magalhães, no Estado do Tocantins, é o primeiro município brasileiro a incluir os trabalhadores em posto de combustível na lista de prioridade da vacinação contra a covid-19. Nessa sexta-feira (18/6), foram imunizados com a primeira dose da vacina 30% dos frentistas da cidade, independentemente da idade. Todos os demais deverão ser vacinados até o final da próxima semana.

Outras 12 cidades tocantinenses – nas quais trabalham mais de 1.600 frentistas – já protocolaram requerimentos para a imunização prioritária dos frentistas, incluindo a capital Palmas e a cidade de Araguaína, a segunda maior do estado.

“Nossa estratégia deu certo. Distribuímos um requerimento padrão e incentivamos os trabalhadores de todas as cidades do Tocantins a cobrar providências dos vereadores e prefeitos que elegeram. A pressão está dando resultado e a nossa expectativa é de que, nas próximas semanas, outros municípios sigam o exemplo de Couto Magalhães”, comemora e aposta o presidente do Sindicato dos Frentistas de Palmas e Região (Sintraposto-Palmas), Andreys César.

“É muito importante que as cidades e estados revejam seus planos de imunização para vacinar prioritariamente os frentistas. Não só por eles mesmos e suas famílias, mas também para que os postos de abastecimento não continuem a ser vetores de transmissão da doença”, aponta o presidente do Sindicato dos Frentistas de Araguaína e Região (Sintraposto-Araguaína), Neurivan Coelho.

Juntos, os sindicatos dos frentistas das regiões de Palmas e Araguaína representam mais de quatro mil trabalhadores em todo o Estado do Tocantins.

Mortes entre frentistas aumentaram mais de 60% – Os trabalhadores essenciais foram os que registraram maiores aumentos no número de mortes, na comparação entre o início do ano passado. Com base em informações nacionais do Ministério da Economia, confirmadas pela Fenepospetro junto a fontes no Dieese e na Fiocruz, dentre os trabalhadores formais que não puderam ficar em casa em nenhum momento da pandemia, as mortes entre frentistas são as que tiveram o maior salto: 68%. Entre os caixas de supermercado a variação foi de 67% e entre os motoristas de ônibus houve 62% de mortes a mais.

www.fenepospetro.org.br

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