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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Trabalho infantil sofre salto de 26% em SP, diz Unicef

Menino pobre cata lixo no lixão, pobreza, trabalho infantil, exploração, criança trabalhando Imagem: iStock
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Um informe publicado pela Unicef ​​e pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) revela que, pela primeira vez em décadas, o número de morte do trabalho infantil aumenta e atinge 160 milhões de crianças no mundo. A crise, porém, pode ser ainda mais profunda diante do impacto da pandemia.

Em São Paulo, como entidades destacam um aumento de 26% no trabalho infantil nas residências assistidas pela Unicef, entre maio e julho de 2020.

Num levantamento que é publicado uma vez a cada quatro anos, como entidades aponta que houve um aumento no mundo de 8,4 milhões de crianças trabalhando em 2020, com milhões a mais em risco devido aos impactos da pandemia.

Um dos cenários aponta para 9 milhões de crianças extras ao final de 2022 nessa situação. Mas, sem um apoio amplo, 46 ​​milhões de outras crianças se somar ao exército de trabalhadores.

O temor das entidades é de que o progresso para acabar com o trabalho infantil estagnou pela primeira vez em 20 anos, revertendo a tendência anterior de queda. 94 milhões de crianças foram retiradas dessa situação entre 2000 e 2016.

O relatório aponta para um aumento significativo do número de crianças de 5 a 11 anos de idade em trabalho infantil. Dos 160 milhões de menores nessa situação, 79 milhões estão em associações consideradas consideradas perigosas.

“Esses são números anteriores à pandemia”, alertou Guy Ryder, diretor-geral da OIT. “Estamos em um momento crucial e muito depende de como respondemos”.

Na África, mais 16,6 milhões de crianças foram somadas ao exército que trabalha durante os últimos quatro anos. Mesmo em regiões onde houve algum progresso desde 2016, como a Ásia e a América Latina, a pandemia está pondo em perigo esse progresso.

Pandemia deve ampliar uma crise

Na avaliação das entidades, os choques econômicos e o fechamento de escolas causado pela pandemia significam que as crianças já na situação de trabalho infantil podem estar trabalhando mais horas ou nas condições piores, enquanto muitas outras podem ser forçadas às piores formas de trabalho infantil devido à perda de emprego e renda entre famílias vulneráveis.

“Estamos perdendo terreno na luta contra o trabalho infantil”, disse a diretora-executiva da Unicef, Henrietta Fore. “Agora, em um segundo ano de fechamento de escolas, interrupções, redução e redução dos orçamentos nacionais, as famílias são forçadas a fazer escolhas que destroem o coração”, lamenta.

Hoje, 70% das crianças que trabalham estão na agricultura, contra 20% em serviços.

www.noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/

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