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/ sexta-feira, novembro 22, 2024
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Lei que determina afastamento de grávidas do trabalho presencial foi sancionada

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Projeto de Lei da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB/AC) entrou em vigor na quinta-feira (14) e tem por objetivo reduzir risco de contaminação pela Covid. Gestantes não devem ficar sem remuneração e deverão permanecer à disposição para trabalhar de casa.

O presidente Bolsonaro sancionou Projeto de Lei da deputada federal Perpétua Almeida, aprovado pelo Congresso, que determina o afastamento de atividades presenciais de funcionárias grávidas durante a pandemia, sem prejuízo na remuneração. A sanção foi publicada na edição de quinta-feira (13) do Diário Oficial da União (DOU).

A proposta foi aprovada pelo Senado em 15 de abril, depois de aprovação pela Câmara dos Deputados em agosto do ano passado. A gestante afastada ficará à disposição para exercer as atividades de casa, por meio do teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho à distância.

“Cuidando da grávida cuidamos ao mesmo tempo de duas pessoas”, afirmou Perpétua
Conforme a parlamentar comunista nos primeiros seis meses da pandemia de todas as grávidas que morreram no mundo 77% eram brasileiras e este ano já registrou aumentou de 150% no número de mortes em relação ao ano passado. “É preciso garantir segurança no trabalho porque quando estamos cuidando de uma grávida cuidamos de duas pessoas, dela e da criança que está sendo gestada”, comentou Perpétua.

 

CoronaVac e Pfizer

No final de abril, o Ministério da Saúde decidiu incluir todas as gestantes e puérperas (até 45 dias do pós-parto) no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação deste grupo no Brasil será restrita às mulheres com comorbidades (doenças pré-existentes).

Também ficou definido pela pasta que grávidas e puérperas devem receber apenas as vacinas CoronaVac e Pfizer, sem a Astrazeneca. A determinação vale até que sejam concluídas as análises de um caso raro de morte de uma gestante de 35 anos por causa de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) que pode ter ligação com o uso da vacina AstraZeneca.

www.ctb.org.br

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