O Brasil vive uma verdadeira tragédia. Além da pandemia que contaminou mais de 13 milhões de pessoas e fez cerca de 350 mil vítimas fatais, o país ainda precisa lidar com a aceleração da pobreza. O número de brasileiros pobres saltou de 9,5 milhões em agosto de 2020 para mais de 27 milhões em fevereiro deste ano.
A crise sanitária não é a única responsável pelo aumento da pobreza. A política ultraliberal estabelecida desde o golpe jurídico-midiático-militar impôs um grave retrocesso ao país. O governo Bolsonaro agrava a situação e a fome voltou a ser um problema relevante.
Os dados da Fundação Getúlio Vargas revelam ainda que em março deste ano, sem auxílio emergencial, o Brasil passou a viver o pior nível de pobreza de toda a série histórica, iniciada em 2012.
Para os especialistas, somente a imunização em massa da população poderá atenuar o cenário. Segundo o economista Sergio Firpo, professor do Insper, a vacina é a forma mais barata de resolver os problemas econômicos e sociais. Além disso, os trabalhadores sem carteira assinada também precisam de incentivos, como linhas de financiamento especiais.
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