O Brasil de Bolsonaro, vendido em 2018 como a salvação para o país, atingiu a marca dos 14,023 milhões de desempregados. São 2,160 milhões a mais em 12 meses, alta de 18,2%. A taxa média de desemprego foi de 14,1% no trimestre encerrado em novembro. Pior do que não salvar a nação, é jogá-la no abismo, como o presidente tem feito.
Os dados, da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ainda revelam que, se forem incluídos na conta os subocupados, o total chega a 32,162 milhões, elevação de 21% em um ano. E o número de desalentados subiu 22,9% nesse período, atingindo 5,723 milhões.
O número de empregados no setor privado sem carteira cresceu 11,2% de agosto para novembro, somando 9,735 milhões. A taxa de informalidade chegou a 39,1% da população ocupada. Isso quer dizer que o país tem 33,5 milhões de trabalhadores informais.
Sem emprego formal, a fome batendo e as contas chegando, e com o governo Bolsonaro totalmente alheio à realidade do brasileiro, só resta ao cidadão fazer o famoso “bico”. Os trabalhadores por conta própria totalizam 22,937 milhões. Mais 6,6% no trimestre.
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