Mesmo sem registro, ideia é que a aplicação comece no fim de janeiro; no país, mais 770 mortes são registradas em 24 h
O Instituto Butantan anunciou nesta quinta-feira (10) o começo da produção da vacina Coronavac, produzida pela fabricante chinesa Sinovac, em sua fábrica na zona oeste de São Paulo (SP).
Chegaram da China à capital paulista 600 mil litros de insumos, o que é o suficiente para produzir até 1 milhão de doses por dia, gradativamente. A previsão é de que, até 15 de janeiro, sejam enviadas outras 46 milhões de doses.
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A intenção do governo de São Paulo, parceiro na fabricação, é de começar a vacinação contra a covid-19 em 25 de janeiro, conforme anunciou o governador João Doria. A Coronavac, no entanto, ainda não tem registro da Anvisa, o órgão regulador brasileiro.
Para conseguir a liberação, o Butantan precisa encaminhar a conclusão dos estudos da fase 3 da vacina à agência, o que inclui a taxa de eficácia, que ainda não foi divulgada. A intenção do instituto é de enviar os documentos até 15 de dezembro.
Nesta quinta, a Anvisa liberou e definiu regras para o uso emergencial da vacina. Segundo diretores, ainda não nenhum pedido formal de laboratório para registro de imunizante.
Casos
O Brasil registrou 770 novas mortes em decorrência do novo coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Ao todo, já são 179.765 óbitos documentados no país.
O número de casos confirmados foi a 6.781.799, sendo que 53.347 foram registrados nas últimas 24 horas, ainda conforme as secretarias.
Saiba o que é o novo coronavírus
É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.
Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”.
Como ajudar quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
