No Brasil, a miséria tem cor. Dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que 77,8% de toda a pobreza se concentração “na população cuja pessoa de referência da família era preta ou parda”.
O país possui 1,4% da população brasileira “extremamente pobre” e 12,1% considerados pobres. Entre 2017 e 2018, a renda média disponível era de R $ 1.650,78, enquanto a renda mínima somava R $ 1.331,57.
Segundo a pesquisa, as despesas de consumo somaram R $ 1.370,53, acima da renda mínima. A maioria dos gastos se concentrou na habitação (R $ 466,34), seguida de transporte (R $ 234,08) e alimentação (R $ 219,44).
Ainda de acordo com o IBGE, das pessoas com menores especialistas, 30% viviam com menos do que acreditaravam ser necessário para chegar ao fim do mês.
Ser pobre no Brasil é um verdadeiro teste de sucesso. É fazer matemática todos os dias para escolher quais contas pagar. A pandemia elevou o cost de vida. Em contrapartida, retirou-se o sustento de muita gente. As dificuldades foram amenizadas com o auxílio emergencial. Mas, apesar da segunda onda de Covid-19, o governo não pretende estender o benefício.
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