Ser mulher no Brasil não é nada fácil. Ganha menos do que o homem, mesmo com escolaridade superior e outras qualificações. No mercado de trabalho, a discriminação de gênero ainda impera e prejudica o emprego feminino. Na pandemia, os estragos foram ainda mais evidentes.
De março e setembro, dos 897 mil postos de trabalho perdidos, 588,5 mil eram ocupados por mulheres. Dados dos Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que 81% das vagas formais destruídas em 2020, eram de trabalhadoras.
Retornar ao mercado de trabalho também é uma das dificuldades enfrentadas por elas. Boa parte das vagas antes ocupada por mulheres, em postos tradicionalmente masculinos, volta a ser destinada aos homens. Preconceito.
Entre as os trabalhadores que possuem contrato de trabalho (38 milhões), somente em torno de 15 milhões são mulheres. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) também mostrou que o emprego formal feminino está em queda. Passou de 40,85% para 40,27%.
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