Está cada vez mais difícil encher a despensa de comida. Em outubro, os gastos dos brasileiros para adquirir itens básicos foi quase o valor inicial do auxílio emergencial, de R$ 600,00.
A cesta mais cara chegou a custar R$ 595, 87, em São Paulo. Quantia bem longe do benefício que está sendo pago à população atingida pela pandemia depois que o governo o reduziu à metade (R$ 300,00).
Ainda foi registrado aumento dos produtos em 15 capitais no mês passado. Houve queda somente em Salvador e Curitiba, de 1% e 0,6%, respectivamente, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Dieese.
Na lista dos alimentos que mais tiveram alta nos preços estão óleo de soja e arroz, que subiram nas 17 capitais. Logo em seguida, a carne bovina, tomate e batata. Segundo estimativa do Dieese, o valor ideal para sustentar uma família com quatro pessoas seria de R$ 5.005,91. Quer dizer, 4,79 vezes o salário mínimo vigente, que é de R$ 1.045,00.
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