A pandemia da Covid-19 evidenciou a importância de sistemas de saúde públicos e robustos em momentos de crise sanitária. No entanto, as políticas voltadas para o setor na América Latina nas últimas décadas têm caminhado na direção oposta do que se observa na maior parte dos países desenvolvidos e que responderam bem à pandemia.
Em países como o Brasil, a disponibilidade de leitos de UTI na rede pública é de somente 10 para cada 100 mil habitantes, enquanto na rede privada esse número chega a 48. Já nos países europeus afetados, existem, em média, 24 camas de UTI para cada 100 mil habitantes na rede pública.
Este vídeo, produzido pela Internacional de Serviços Públicos (ISP), em parceria com o Le Monde Diplomatique Brasil, e apoiado pela Fundação Friedrich Ebert (FES), apresenta os discursos e interesses que deram suporte para o desfinanciamento da saúde na região durante as últimas décadas e como as políticas neoliberais, principalmente as medidas de austeridade fiscal, prejudicam o combate à pandemia hoje.